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Neurologia

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A especialidade

A Neurologia é a especialidade médica voltada ao estudo, diagnóstico tratamento e prevenção (quando possível) das doenças que comprometem o sistema nervoso (cérebro, medula espinhal, raízes nervosas e nervos) e músculos (doenças musculares-miopatias).

Os transtornos neurológicos, em termos globais, entre as causas mais importantes de disfunção e morte de seres humanos. Todavia, a quantificação da sobrecarga das doenças neurológicas e de seu impacto nas populações em todo o planeta representa ainda um desafio por vários motivos: Primeiro, as doenças neurológicas englobam transtornos que acometem primeiramente o cérebro, assim como doenças que afetam outros sistemas do corpo têm manifestações neurológicas proeminentes. Em segundo lugar, as doenças neurológicas são dignas de nota pelo fato de, mais frequentemente causarem incapacidade em vez de morte. As medidas de impacto da doença comumente empregadas, como hospitalização ou taxas de mortalidade, não captam o impacto de condições neurológicas não fatais como : enxaqueca ou epilepsia. Em terceiro lugar, com frequência existem disparidades nos transtornos neurológicos que são causados por fatores socioeconômicos e geográficos. A avaliação e o diagnóstico das doenças neurológicas também dependem dos recursos disponíveis para sua quantificação que não estão disponíveis em todos os ambientes. Apesar dessas limitações as estimativas atuais da sobrecarga dos transtornos neurológicos sugerem que eles exercem impacto imenso na saúde humana.

                O diagnóstico preciso é essencial à tomada de decisões racionais quanto à conduta médica e, cada vez mais em neurologia, também à instituição do tratamento eficaz. Estabelecer um diagnóstico neurológico requer uma abordagem sistemática ao paciente. A anamnese e exame físico fornecem dados essenciais ainda que que complementares , que constituem o fundamento ao diagnóstico. Evidentemente os exames laboratoriais são necessários em muitos casos, e, algumas vezes são patognomônicos. Entretanto, esses exames devem ser solicitados seletivamente. Por essa razão é necessário conhecer quais possibilidades diagnósticas são opções razoáveis em determinado caso.  Os exames laboratoriais e de imagem tem que estar acompanhados de um raciocínio clínico, sempre associados com a história clínica, das patologias pregressas, história familiar e quadro clínico atual do paciente.

Os exames complementares mais utilizados são : Tomografia computadorizada, Ressonância Magnética, Eletroencefalograma, Polissonografia, Angioressonância, Eletroneuromiografia, Estudos do Sono, Punção Lombares Análise do Liquido Cerebroespinhal, Testes Genéticos, exames laboratoriais de sangue, Dopler Transcraniano, Avaliações Neuropsicológicas e  Exames de Visão e Audição.

Segundo a Organização Mundial da Saúde, as doenças neurológicas afetam mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo, ou seja quase 15% da população mundial, e correspondem a 12% das mortes globais.  E esses números vão dobrar nos próximos 20 anos.

Dentre as diversas doenças diagnosticadas e tratadas por neurologistas, encontram-se:

.Doença cerebrovasculares, AVE ou AVC isquêmico e hemorrágico  (popularmente conhecidas como “Derrame”);

.Microinfartos lacunares ou seja pequenas isquemias cerebrais;

.AIT (isquemia cerebral transitória que não deixa sequelas e geralmente pode preceder um AVC/vulgarmente chamado de “derrame cerebral “.

.Cefaléias e Enxaquecas (Dores de Cabeça);

.Sequelas Neurológicas de acidentes de carro, moto, acidentes domésticos e outros;

.Epilepsias (Convulsões ou crises convulsivas).

.TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade na criança, adolescente e adulto);

.Dificuldade de aprendizagem em todas as idades e épocas da vida;

.Transtornos de Memória e do Intelecto (Demências, doenças que causam esquecimentos);

.Sequelas neurológicas mentais ou déficit motor em membros inferiores, superiores proveniente de paralisia cerebral e outras.

.Paraplegias, tetraplegias de nascença, intrauterino ou adquiridas ,devido à acidentes automobilísticos ,motocicletas, mergulhos com apneia ou , acidentes domésticos e outros;

. Tratamento clínico para Síndrome do túnel do carpo (dor de grande intensidade nos punhos que evoluiu gradativamente para piora e às vezes até com indicação cirúrgica, dependendo do quadro clínico de cada paciente, Síndrome do plexo braquial.

.Algumas doenças mentais neurológicas associadas e que causam sintomas ligados  à área da psiquiatria, (tais como sintomas de depressão, ansiedade, síndrome do Pânico, ansiedade generalizada, certas fobias ,medos, com tratamento conjunto inclusive com a psiquiatria;

.Insônia, outros transtornos do sono tais como: terror noturno, epilepsias noturnas, disritmias (tais como crianças, adolescentes e adultos que urinam ou defecam à noite na cama, por perder ou não ter controle do esfíncter uretral e/ ou anal por problema neurológico, podendo este estar associado ou não à problemas emocionais e /ou psiquiátricos;

.Microangiopatia e glioses;

.Apnéia do Sono;

.Doença de Parkinson;

.Doença de Alzheimer;

.Doenças Desmielinizantes;

.Desmaios sem causa aparente;

.Tonturas sem causa aparente;

.Tremores em mãos,cabeça,região cervical,boca,membros superiores e inferiores sem causa aparente ou de causa conhecida tais como: tremor essencial benigno, Parkinson, Coréias e outras.

  • Doenças Cerebrovasculares (popularmente conhecidas como “Derrame”);

  • Cefaléias e Enxaquecas (Dores de Cabeça);

  • Epilepsias (Convulsões)

  • Transtornos da Memória e do Intelecto (Demências);

  • Doença de Parkinson;

  • Doença de Alzheimeir

  • Doenças Desmielinizantes (como Esclerose Múltipla)

  • Esclerose Lateral Amiotrófica;

  • Doenças dos nervos periféricos (neuropatias periféricas);

  • Miopatias (doenças musculares);

  • Meningites e encefalites;

  • Doenças infecciosas do sistema nervoso;

  • Entre outras.

Sintomas de doenças neurológicas:

  • Dificuldade de engolir;

  • Fraqueza de braços ou pernas;

  • Formigamentos em uma ou várias partes do corpo;

  • Tonturas e desequilíbrio;

  • Dores de cabeça;

  • Distúrbios da memória;

  • Anormalidades na visão (visão dupla, perda de campo visual);

  • Perdas de consciência;

  • Desmaios;

  • Dor;

  • Sintomas que podem indicar meningite, como dor de cabeça, febre e rigidez de nuca;

  • Dores musculares sem nenhuma causa aparente;

  • Tremores;

  • Câimbras;

  • Dificuldades para andar;

  • Alterações na fala.

 

Fontes : Merrit – Tratado de Neurologia 13ª. Edição;

                Academia Brasileira de Neurologia

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